segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Guantanamera



Guantanamera,
Uma linda guantanamera,
Nos campos verdes,
És campo de primavera.

Eu sou um homem sincero,
De onde crescem as faunas,
Eu sou um homem sincero,
De onde crescem as faunas,
E antes de morrer espero,
Cantar em versos minha alma,

Guantanamera,
Ó linda guantanamera,
Nos campos verdes,
És campo de primavera,
Meu verso de verde claro,
Que sobre as cinzas da vida,
Meu verso de verde claro,
Que sobre as cinzas da vida,
Meu verso é um ser ferido,
Que busca no monte, amparo.

Guantanamera,
Ó linda guantanamera, Nos campos verdes, És campo de primavera, Com os humildes da terra,Vou minha sorte deixar,
Com os humildes da terra,
Vou minha sorte deixar,
Um fio d'água na serra,
me encanta mais que o mar.
Guantanamera, Uma linda guantanamera, Nos cvampos verdes,És campo de primavera,
Guantanamera,
Ó linda guantanamera,
Nos campos verdes
És campo de primavera.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

É Por Você Que Canto




É Por Você Que Canto - Valdenice

Quanto mais o tempo passa

Mais eu gosto de você

Este seu jeito de me abraçar

Este seu jeito de olhar pra mim

Foi que fez com que eu gostasse logo de você

Tanto assim

É por você que canto

Quanto mais você me abraça

Mais eu quero ter você

Cada beijo que você me dá

Faz meu corpo todo estremecer

Sem você eu sei que não teria nenhuma razão pra viver

É por você que canto

Pode tudo trasformar

Pode tudo se perder

Pode o mundo virar contra mim

Aconteça seja lá o que for

Cada dia que passar eu quero ainda muito mais

Seu amor

É por você que canto
 

domingo, 22 de janeiro de 2012

De Machu Picchu para o Mundo



O Peru comemora neste mês de julho cem anos da redescoberta de Machu Picchu, a “cidade perdida dos incas”. Localizada nos Andes, a região era praticamente desconhecida até que o explorador norte-americano Hiram Bingham (1876-1956) alcançou o local em 1911. Ele desbravou mata fechada com ajuda de moradores locais e precisou limpar todo o lugar para que as ruínas fossem reveladas. Um ano depois, publicou várias fotografias na revista National Geographic e fez de Machu Picchu um dos ícones da arqueologia mundial.

O governo peruano preparou uma série de comemorações para celebrar “o descobrimento de Machu Picchu para o mundo”. Mas, em vez de realizar as festividades no dia 24 de julho, data em que Bingham chegou na cidade, antecipou a celebração para o dia 7 de julho – quando a cidadela inca foi escolhida como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, em 2007.

Rodeada pela Cordilheira dos Andes e possivelmente construída entre os séculos XV e XVI, a cidade sagrada dos incas ficou cinco séculos escondida na densa floresta a sudoeste do país, numa área que atualmente pertence ao estado de Cusco, que foi capital do Império Inca.

Bingham era professor de história das Américas na universidade de Yale (EUA) e veio em expedição procurar a cidade perdida Vilcabamba, assolada pela invasão espanhola no início do período colonial. Ele estava intrigado com o desaparecimento do povo inca e desde 1908 viajava pela América Latina procurando pistas. Seu guia era um menino de oito anos filho de um camponês local.


"Bendito e o povo que eterniza sua história"
João Batista da Silva

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O Lenhador



Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte! A madeireira precisou reduzir custos...

Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biotipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.

Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos".
Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...

Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos!

Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.

O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais.

Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam... O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo".

O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?".

Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado.

Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.

(autor desconhecido)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Menino de Rua

MENINO DE RUA

- Tere Penhabe -



Menino de Rua, parceiro da lua
sua mãe é uma estrela, a que brilha mais
que lhe diz boa-noite, quando o sol se vai.

Seus sonhos, menino, tingidos de negro
insistem em ser, o seu grande segredo
não desista deles, você pode tê-los.

Menino de Rua, que a fome atenua
olhando a vitrina, no bar de uma esquina
dos doces que tinha, já nem lembra mais.

Seu olhar carente, que todos desmentem
ele é verdadeiro, o mais sério do mundo
não é o olhar de um vagabundo.

Menino de Rua, que o frio tanto açoita
que a chuva castiga e alonga sua noite
seja forte e consiga, encontrar seu norte.

Nem tudo está perdido, você será mais homem
que todos os outros meninos, se sobreviver
porque isso... Meu Deus, eu não sei!

sábado, 7 de janeiro de 2012

O Lado Bom da Vida:



Algumas coisas no mundo são ruins
Podem deixar você maluco
Outras podem fazer você chingar e amadiçoar

Quando derramar as lágrims amargas da vida
Não reclame, assobie e tudo ficará melhor
E olhe sempre o lado bom da vida

Se a vida ficar difícil
É porque você esqueceu de algo
De rir e sorrir, dançar e cantar
Quando você estiver triste, não seja teimoso
Aperte os lábios e assobie

Olhe sempre o lado bom da vida
Olhe sempre o lado certo da vida
Pois a vida ábsurda e a morte é certa

Quando a cortina se abrir, Você deve se curvar
Esqueça seus erros e sorria para o público
Aproveite, afinal é sua última chance

Olhe sempre o lado bom da morte
E depois dê seu último suspiro

A vida é bem ruim se você prestar atenção
A vida é uma risada, e a morte, uma piada
Você verá que tudo isso é um espetáculo
Em que o público deve rir
E lembre-se que a última risada é sua

Simplifique as coisas
Você veio do pó e ao pó voltara
O que tem a perder? Nada

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Esperança

Mario Quintana 



 Esperança

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

domingo, 1 de janeiro de 2012

A Frase Que Eu Nunca Fiz


Drop's de Hortelã:

Oswaldo Montenegro e Glória Pires

Eu andava meio estranho
Sem saber o que fazia, eu não sei
Andava assim eu não sei
Se era feliz
Eu achava que faria uma canção
E a melodia, eu não sei
Andava assim,eu não sei
Se era feliz
Eu achava que faria tudo que não sei
Que amaria, eu não sei, fazer desenhos com giz
Eu achava que faria uma canção nissei (não sei)
Eu me sentia, eu não sei, um americano em Paris
Eu achava que tamanho tinha a ver com poesia, eu não sei
E toda vida eu deixei a vida entrar no nariz
Me mandei pra Curitiba E como eu gosto dessa vida eu sei
Que a paixão que eu falei Me lembra o anis
Fiz um drops de hortelã da bala que eu te dei
Para tirar o porém, da frase que eu nunca fiz.