sábado, 6 de agosto de 2011

UM PAI NUNCA DESISTE:



Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados. Tinha ele um único filho, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.

Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

 Um dia o velho pai, já muito avançado na sua  idade, disse para todos os seus empregados para construirem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres: " Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai ".

 Mais tarde chamou o seu único filho, o levou até o celeiro e disse: “Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca; sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela”. O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.

O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer: “Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais.

 Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu ate lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse: “Eu nunca segui as palavras do meu pai,  não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada”. Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse: “Ah! se eu tivesse uma nova chance”.

 E pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes. A força estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia: “Essa é a sua nova chance. Eu te Amo muito. Seu Pai.

2 comentários:

  1. Bom dia seu J.Batista...q tenha uma boa semana com saude paz e alegria bem como sesu familiares...veja este exemplo de vida...rspeitem sempre os mais velhos, principalmente Pai e mae...um grande abraço a todos.- jader martins.-

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  2. Bom Dia amigo Jader Martins,desejo a voçe e sua brilhante familia toda a feliçidade do mundo.desejo tambem que o amigo tenha muita saúde paz e felicidades.
    É muito verdadeiro e gratificante a sua bela observação amigo Jader.sabe,os mais velhos tem um mundo de experiencia dignidade grande visão futurista em-que muitos jovens hoje por orgulho não se humilham para seguir os ensinamentos dos mais velhos.coisa rara hoje em dia é ver uma roda de dominó um jovem jogando alegre com os mais velhos.fui criado no meio dos velhos no tempo em que frequentar bar se tinha respeito e a gente esperava chegar as 7 horas da noite e o fim de semnana pra jogar canastra e domino com os meus amigos veteranos de idade,meus etérnos e dignos amigos que ja partiram.foi valoroso eu aprendi muitas maneiras caráter honestidade em ganhar a vida trabalhando escutando eles os nossos mais velhos de idade e novos em dominar este mundo desigual.

    Um fórte abraço querido amigo Jader Martins.
    São votos deste seu admirador do outro lado da querência amada-João Batista Da Silva.

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