sábado, 25 de junho de 2011

Os últimos serão os primeiros


O reino dos céus é semelhante a um pai de família que, ao romper da manhã, saiu para contratar trabalhadores para sua vinha. Acertado com eles o preço da diária, mandou-os para sua vinha. Saiu pelas nove horas da manhã e viu ou­tros na praça sem fazer nada. E lhes disse: "Ide também vós para a vinha e eu vos darei o que for justo". E eles foram. Saiu de novo, por volta do meio-dia e das três horas da tarde, e fez o mesmo. E, ao sair por volta das cinco horas da tarde, encontrou outros que es­ta­vam desocupados e lhes disse: "Como é que estais aqui sem fazer nada o dia todo?" Eles lhe responderam: "Por­que ninguém nos contratou". Ele lhes disse: "Ide também vós para a vinha". Pelo fim do dia, o dono da vinha disse ao seu feitor: "Chama os traba­lhadores e paga os salários, a começar dos últimos até os primeiros contra­tados". Che­gando os das cinco horas da tarde, cada um recebeu um denário. E quando che­ga­ram os primeiros, pensaram que iam receber mais. No entanto, recebe­ram também um denário. Ao recebe­rem, reclamavam contra o dono, dizendo: "Os últimos tra­balha­ram somente uma hora e lhes deste tanto quan­to a nós, que suportamos o peso do dia e o calor". E ele respondeu a um deles: "Amigo, não te faço injustiça. Não foi esta a diária que acertaste comigo? To­ma pois o que é teu e vai embora. Quero dar também ao último o mesmo que a ti. Não posso fazer com os meus bens o que eu quero? Ou me olhas com inveja por eu ser bom?" Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos (Mateus 20, 1-16).

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