terça-feira, 26 de outubro de 2010

Carta Da Nação Indígena Aos Senhores Das Guerras:



Parece que o Grande Chefe de Washington ainda não o conseguiu perceber. 

"O grande chefe de Washington mandou dizer que desejava comprar a nossa terra, o grande chefe assegurou-nos também de sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não precisa de nossa amizade.Vamos, porém, pensar em sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra.

O grande chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano.As minhas palavras são como as estrelas - elas não empalidecem.Como podereis comprar ou vender o céu? Como podereis comprar ou vender o calor da terra? A ideia parece-nos estranha. Se a frescura do ar e o murmúrio da água não nos pertencem, como poderemos vendê-los?

Sou selvagem e não compreendo outra forma de vida. Tenho visto milhares de búfalos a apodrecer, abandonados nas pradarias, mortos a tiro pelo homem branco que dispara de um comboio(trem) que passa. Sou selvagem e não compreendo como uma máquina fumegante pode ser mais importante que o búfalo, que apenas matamos para sobreviver.Tudo o que acontece aos animais acontecerá também ao homem. Todas as coisas estão ligadas. Se tudo desaparecer, o homem pode morrer numa grande solidão espiritual. Todas as coisas se interligam. Ensinai aos vossos filhos o que nós ensinamos aos nossos sobre a terra: que a Terra é nossa Mãe e que tudo o que lhe acontece a nós acontece aos filhos da terra.

Talvez um dia sejamos irmãos. Logo veremos. Mas estamos certos de uma coisa que talvez o homem branco descubra um dia: o nosso Deus é um mesmo Deus. Agora podeis pensar que Ele vos pertence, da mesma forma que acreditais que as nossas terras vos pertencem. Mas não é assim. Ele é o Deus de todos os homens e a sua compaixão alcança por igual o pele-vermelha e o homem branco."

Carta do Chefe Índio Seattle ao Grande Chefe de Washington, Franklin Pierce, em 1854, em resposta à proposta do Governo norte-americano de comprar grande parte das terras da sua tribo Duwamish, em troca da concessão de uma reserva.

Com A Palavra, João Batista da Silva:
"Bem amigos, esta é uma mensagem a todos que amam e defendem a natureza, esta carta é apenas uma lembrança para que saibamos que o dia que acabar a água, as florestas e os animais, sobrara só o dinheiro, este é um aviso do povo indígena que segue a carta agora aos grandes produtores do famoso “agronegócio" que esta na moda nos dias de hoje que sejam produtivos, mas que não esqueçam das reservas naturais para as novas gerações. São lembranças que um dia alguém já previa e continua até hoje a sua luta solitária dos índios e dos ambientalistas pela natureza."


"Isto vale uma reflexão a nós todos, pelo belo exemplo de amor á vida e ao futuro da humanidade."
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