quinta-feira, 29 de março de 2012

Um Ano Sem O Guerreiro José Alencar:



Juntos vamos recordar aquele menino, que aos 7 aninhos já ajudava seu pai na loja de tecidos, "A sedutora", este cidadão ilustre da cidade da Muriaé, em Minas Gerais, seu mundo era apenas e tão somente o trabalho, em Caratinga criou a primeira loja, "A Queimadeira", aos 18 anos, com ajuda do seu irmão em 31 de março de 1950, na qual emprestou 15 mil cruzeiros na época.

Depois com a morte do seu irmão, José de Alencar trocou o nome da empresa e colocou, “Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A”. em homenagem do seu querido irmão, Ali já mostrava toda a gratidão de José de Alencar com as pessoas que fizeram e fazem parte da sua vida e do seu mundo, não foi a toa que começou no ramo têxtil, a herança empresarial que tinha era legado do seu pai.

proprietário de varias empresas em diversos setores empresariais, fizeram José de Alencar um empresário preocupado com seus funcionários, que chamava com carinho de seus colaboradores, Faz questão de dividir os lucros das empresas com quem faz todos dias crescer o seu império empresarial, que são os verdadeiros maquinistas da locomotiva do sucesso, da futura e mais promissora empresa têxtil do Brasil " A Coteminas”.

São tantas coisas boas deste filho ilustre da terra dos inconfidentes, que sempre teve na veia, a política e a perseverança de quem conheceu os atalhos para chegar ao sucesso, eleito em 1998 com mais de 3 milhões de votos para senador de Minas Gerais.

Foi convidado para fazer parte da chapa a vice presidente do presidente Luis Inácio Lula da Silva, nunca entrou em conflito com a presidência, sempre foi um pacificador. É eterno o seu pedido ao presidente do Banco Central Do Brasil, Sr. Henrique Meirelles, para baixar a taxa de juros e para quebrar o gelo, sempre tem uma brincadeirinha de Meirelles a José de Alencar, “por favor Zé a taxa de juros hoje não !!!” ,carinhosamente, e os senadores federais começam a rir da sutileza dos dois.

Insiste sempre em gerar empregos e aumentar a renda dos trabalhadores que lutam, vice presidente que nos faz mais honrados quando estende a mão para inauguração de uma ala do hospital do câncer em São Paulo.

Ele sabe que só quem se ajoelha aos pés de Jesus, para saber o seu infinito amor. Todas as cirurgias e todas as provações José de Alencar tira de letra e toca a vida alegre como se nada acontecesse. Querido José de Alencar sentiremos muito a falta do senhor quando entregar a faixa de vice presidente em 2010.

Você que se interna igual a todos nos com freqüência aos leitos hospitalares, pedimos a você, porta voz dos necessitados, que sempre apóie o SUS (sistema único de saúde) e que consigas manter.

Em quanto Deus te dar a bênção da vida, use a mensagem de São Francisco de Assis que deu aos donos de posses de terra, pois vocês são do mesmo ventre, que não se apegam aos bens materiais e nem as riquezas da terra, sei que nunca, como empresário ou político, vais deixar um pobre ou um necessitado na frente de um hospital esperando por um medico ou um leito para curar as chagas, sempre tomaras partido em sua defesa, mesmo sabendo que você não precisa usar o SUS, saiba que milhões de brasileiros torcem por ti e pela tua saúde plena.

É por ti e pelas suas ações em favor dos menos favorecidos, que fazem de você, José de Alencar Gomes da Silva, um filho de Davi, és também um belo exemplo de vida.

Autor: João Batista da Silva !.

quinta-feira, 22 de março de 2012

A Liberdade

Uma coisa é ser livre, outra é saber viver a liberdade.

Vejo muitas pessoas se queixando de não ter liberdade, mas uma coisa é ser livre; outra bem diferente é saber viver a liberdade.

Somos livres, mas a grande maioria de nós não sabe viver plenamente a liberdade. Fica achando que só será livre depois que sair do colégio, depois que se formar na universidade, depois que conseguir um emprego, depois que passar no concurso, depois que for morar sozinho, depois que ganhar o próprio dinheiro, depois que ficar rico, depois que se aposentar, depois de passar para o lado de lá…

Se alguém se impõe condições, já não pode ser livre, porque se limita, se escraviza ao cumprimento das condições. E ser livre é estar solto igual a uma borboleta ou um passarinho no ar.

Geralmente a grande maioria de nós confunde liberdade com poder, como se ser livre fosse algo para ser conquistado, mas não dá para conquistarmos o que já somos. Digamos que liberdade é uma questão de descoberta.

Liberdade é algo que se descobre ao dar de cara consigo mesmo, sem a interferência da opinião dos outros, sem os papéis socialmente impostos ou até escolhidos. O que conquistamos é a independência, a capacidade, o poder de fazer coisas por si e de cuidar de si. Mas liberdade não é poder: é ser.

Claro que para sentir-se livre é fundamental ter o domínio de si mesmo, não ser dominável. Mandar em si mesmo, e não ser mandado. Mas isso é algo que depende de exercício, de prática. Já está dentro de todos nós esperando apenas para ser desenvolvido.

A grande maioria de nós pensa que liberdade é conquistar bens, conquistar posição, colecionar pessoas… Esse é o caminho mais certo da prisão!

Liberdade é não precisar de nada para ser livre.

Liberdade é descer do castelo de ilusão e andar descalço pela vida. É olhar com doçura para tudo; até para a dor, sem se deixar prender.

Liberdade é dar asas ao coração, soltar da gaiola os sentimentos e permitir-se amar sem medo. É seguir em frente de olhos abertos e alma sem segredos, sem dissimulações.

A grande maioria de nós pensa que liberdade é ter coisas na mão… Mas liberdade é abrir o peito para abraçar a imensidão!
 
Autor: Cirilo Veloso Moraes
 




O Dia em que a Terra Parou Raul Seixas

Essa noite eu tive um sonho
de sonhador
Maluco que sou, eu sonhei
Com o dia em que a Terra parou
com o dia em que a Terra parou

Foi assim
No dia em que todas as pessoas
Do planeta inteiro
Resolveram que ninguém ia sair de casa
Como que se fosse combinado em todo
o planeta
Naquele dia, ninguém saiu de casa, ninguém ninguém

O empregado não saiu pro seu trabalho
Pois sabia que o patrão também não tava lá
Dona de casa não saiu pra comprar pão
Pois sabia que o padeiro também não tava lá
E o guarda não saiu para prender
Pois sabia que o ladrão, também não tava lá
e o ladrão não saiu para roubar
Pois sabia que não ia ter onde gastar

No dia em que a Terra parou (Êêê)
No dia em que a Terra parou (Ôôô)
No dia em que a Terra parou (Ôôô)
No dia em que a Terra parou

E nas Igrejas nem um sino a badalar
Pois sabiam que os fiéis também não tavam lá
E os fiéis não saíram pra rezar
Pois sabiam que o padre também não tava lá
E o aluno não saiu para estudar
Pois sabia o professor também não tava lá
E o professor não saiu pra lecionar
Pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar

No dia em que a Terra parou (Ôôôô)
No dia em que a Terra parou (Ôôô)
No dia em que a Terra parou (Uuu)
No dia em que a Terra parou


O comandante não saiu para o quartel
Pois sabia que o soldado também não tava lá
E o soldado não saiu pra ir pra guerra
Pois sabia que o inimigo também não tava lá
E o paciente não saiu pra se tratar
Pois sabia que o doutor também não tava lá
E o doutor não saiu pra medicar
Pois sabia que não tinha mais doença pra curar


No dia em que a Terra parou (Oh Yeeeah)
No dia em que a Terra parou (Foi tudo)
No dia em que a Terra parou (Ôôôô)
No dia em que a Terra parou
Essa noite eu tive um sonho de sonhador
Maluco que sou, acordei

No dia em que a Terra parou (Oh Yeeeah)
No dia em que a Terra parou (Ôôô)
No dia em que a Terra parou (Eu acordei)
No dia em que a Terra parou (Acordei)
No dia em que a Terra parou (Justamente)
No dia em que a Terra parou (Eu não sonhei acordado)
No dia em que a Terra parou (Êêêêêêêêê...)
No dia em que a Terra parou (No dia em que a terra parou)

segunda-feira, 19 de março de 2012

Apesar De Você


Apesar de Você (Chico Buarque)

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia

Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal







sexta-feira, 2 de março de 2012

BRAVOS NORDESTINOS



POEMA POPULAR NORDESTINO

"Eu sou cobra criada na caatinga"
Já conheço as tocas do caminho
Meu alforge é carregado de oração
Aprendi a ser valente com Lampião
Mas a minha arma de fogo é a fé
Acredito em Jesus de Nazaré
E na força do povo do sertão"